Começou a COP29 (e o Novo Polígono!)
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Bom dia! Aqui é a Chloé Pinheiro. Hoje vamos falar principalmente de duas polêmicas da semana passada: o texto de um médico tentando redimir a cloroquina e a crítica a uma suposta “demonização das petroleiras”. Tadinhas delas, né? Na nota do convidado, Roberta Duarte discute o Nobel de Física, que gerou um bafafá na categoria.
Demência evitável
Um estudo publicado na revista The Lancet Global Health mostrou que mais da metade dos casos de demência na América Latina (54%) decorrem por fatores de risco que podemos controlar como obesidade, tabagismo e consumo excessivo de álcool. O estudo foi liderado por Claudia Suemoto, da USP. Em tempo: um outro estudo, publicado na Nature Medicine, sugere que a vacina contra herpes Zoster também pode ajudar na proteção contra a demência.
O ano mais quente (de novo)
Parece notícia do ano passado (e foi), mas não, é 2024 mesmo. Segundo o observatório climático europeu Copernicus, este ano é o mais quente já registrado. Pelo menos desde que as medições começaram a ser feitas em 1850. Sob outra perspectiva, este deve ser o ano mais fresco do resto das nossas vidas. Os governos precisam trabalhar urgentemente para tirar a humanidade desse ano da marmota.
Será que dá pé?
Enquanto isso, nesta segunda o Azerbaijão deu a largada para as discussões do clima na COP29. Assim como no ano passado, a Conferência acontece em um petro-estado (uma investigação mostrou que o Big Oil nem disfarça) e a ideia é focar nas finanças — no dinheiro que será negociado para que os países possam se adaptar e se preparar para os efeitos da mudança do clima. Entenda o que está em jogo e o que esperar das negociações.
VOCÊ VIU? 👁
Sabia que pão de fôrma é um ultraprocessado?
Jovem desenvolve detector de agrotóxico em frutas e vegetais.
O sono de homens e mulheres é diferente.
Plantas gritam?
A trend do sal integral é perigosa. Cuidado, pessoal!
Uma cientista tratou o próprio câncer com vírus de seu laboratório.
ETs poderiam ter se destruído em mudança climática.
Menopausa não é só calorão.
Como se decide o nome de um furacão?
NOTA DA CONVIDADA ✷
O oceano precisa estar na pauta pública
Por Tatiana Martelli Mazzo, química, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e co-coordenadora do Programa Maré de Ciência
Inspire e expire. Inspire e expire. Certamente, uma dessas inspirações foi possível graças ao oceano, pois mais da metade do oxigênio que respiramos provém das algas que nele habitam.
Compreender a importância de um oceano saudável no nosso dia a dia, independente da nossa distância dele, é fundamental para tomarmos decisões sustentáveis que assegurem um futuro possível.
Essa é a essência da cultura oceânica: compreender como o oceano nos influencia e como também o impactamos. Este movimento é um dos pilares da Década do Oceano da ONU (2021-2030), que mobiliza esforços globais para a conservação do oceano com base na ciência.
O Programa Maré de Ciência da Universidade Federal de São Paulo promove a coprodução de ciência de impacto entre universidade, poder público e sociedade civil, engajando a sociedade na cultura oceânica. Com o Escola Azul, já somos mais de 350 escolas no Brasil.
Na Olimpíada do Oceano, em 2024, envolvemos mais de 62 mil pessoas. E na Aliança Brasileira pela Cultura Oceânica, unimos setores públicos e privados para tomada de decisões baseadas em ciência.
E você? Queremos construir ações com todos os grupos, junte-se a nós!
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