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Julho 8, 2025

IA contra a picaretagem

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Bom dia! Aqui é a Chloé Pinheiro, de férias e encantada com os avanços científicos que estão nos fazendo enxergar o passado cada vez melhor. Na nota do convidado, o farmacêutico André Bacchi conta sobre o excelente uso que anda fazendo da inteligência artificial na divulgação científica. 

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Ideias Absurdas 

Então, gente, estou viciada nos novos vídeos do André Bacchi. Ele desmente pseudociências e ensina leitura crítica de estudos há muito tempo, e recentemente começou a usar IA para fazer vídeos engraçados desmentindo picaretagens. Dentro do Canal 42, ele criou a TV IA (Ideias Absurdas), com esquetes sobre ozonioterapia, soroterapia, homeopatia e mais.

Notícias do passado 
Os avanços tecnológicos estão permitindo descobertas fantásticas sobre nossos antepassados. Pela primeira vez, cientistas sequenciaram o DNA completo de um habitante do Egito Antigo, que viveu há 4,5 mil anos. Também recentemente, pesquisadores belgas fizeram uma reconstrução realista do rosto de uma mulher que viveu há 10,5 mil anos onde hoje é o país europeu.

Crise na vacinação 
Não consegui comentar antes, mas o Instituto Questão de Ciência lançou o Anuário VacinaBR, o primeiro documento acessível a congregar dados de 20 anos das vacinas do calendário infantil. Ele traz achados preocupantes e sugere que a queda nas coberturas está longe de ser culpa apenas da desinformação. A ideia é que seja insumo para mais estudos sobre o problema. E de verdade: é um playground para quem pesquisa o assunto. Tem também uma plataforma online. 

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Você viu? 👁

  • Vale o play no podcast O Haiti é Aqui, do geógrafo Wisnel Joseph, que conta a história do país e dos pesquisadores haitianos em diáspora.

  • Nevou no Deserto do Atacama. 

  • O que acontece quando um bisão cai numa fonte termal em Yellowstone?

  • Poderia a música afetar seu paladar?

  • Tantos peixinhos lindos correm um sério perigo.  

  • Cientistas descobrem parte nunca antes vista das células humanas. 

  • Os negacionistas do flúor estão chegando. 

  • Neandertais já extraíam gordura de ossos há 125 mil anos. 

Núcleo e CLIP promovem segunda edição de treinamento exclusivo para jornalistas da América Latina que investigam Big Techs. Os custos da viagem são todos cobertos pela iniciativa!

NOTA DO CONVIDADO

Como (e por que) passei a usar a I.A. contra a picaretagem em saúde?

Por André Bacchi, farmacêutico, professor da Universidade Federal de Rondonopólis 

Há quase 10 anos na divulgação científica, sempre busquei linguagens diversas para combater pseudociências: de artigos e textos reflexivos a memes no Instagram. Após publicar meu livo "Manual Prático do Picareta em Saúde", onde ironizei as artimanhas pseudocientíficas desses profissionais, a IA abriu novas possibilidades com a "TV I.A." (Ideias Absurdas) que criei.

Os aspectos imperfeitos da I.A. (bugs, estranhezas, sincronização labial falha) acabam funcionando ao meu favor, reforçando o humor crítico que expõe picaretagens. As reportagens do "Canal 42" (referência ao Guia do Mochileiro das Galáxias) transformam essas limitações em uma sátira.

Meu processo envolve roteiros autorais detalhados, adaptados para criação de prompts, imaginando direção de cena, personagens, ambientes e diálogos para vídeos finais de 1-1,5 minuto. O desafio está em costurar fragmentos de 8 segundos (máximo de tempo de cada vídeo gerado no Veo3) em narrativas coesas usando CapCut.

Neste processo, estabeleci limites éticos que busquei alinhar ao marco referencial de competências de IA da UNESCO: uso não-comercial, com disclaimers, jamais substituindo trabalho artístico profissional ou minha capacidade manual. A criação conceitual permanece 100% humana. Aplico os princípios da UNESCO de abordagem centrada no ser humano, transparência e uso responsável, adaptados à divulgação científica.

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